quarta-feira, 23 de setembro de 2009

O segundo esclarecimento para o Escuro.

Devido aos hiatos entre posts que parecem ter-se afixado nesse pequeno grande blog, vi-me na obrigação de justificá-los aos leitores que, por algum acaso do destino, costumam me visitar aqui.

Desculpem-me. Eu não deixei de escrever tanto tempo por falta de tempo. Não vou usar desculpa de faculdade ou então de que eu tenho me dedicado com afinco à outra modalidade. Eu não escrevi porque não sabia como escrever o que eu realmente gostaria de escrever. Acho que se eu me esforçasse, sairiam coisas, mas eu sinto medo do quão devasso é este blog. Não sei porque criei isso daqui. Motivos serão explicados superficialmente abaixo pois pretendo criar um post só pra falar sobre medo.

Enfim, com base no que eu tenho visto navegando aleatoriamente pela internet, manter um blog é fácil. Muito fácil. A grande maioria dos blogs que eu vejo por aí sou são compostos por notícias referentes à um assunto ou contam a vida de terceiros ou então não passam de uma encheção de linguiça sem limites.

No meu caso, é consideravelmente mais difícil manter isto daqui atualizado por três motivos:

1º - Aqui eu tento esclarecer fatos da minha vida para quem quiser ler. Sentimentos, emoções, medos, etc etc etc. Embora à primeira vista este fator pareça aumentar a gama de assunto em relação à blogs que tratam de notícias específicas à um assunto, ao mesmo tempo, torna-se menos abrangente devido ao fato que será descrevido no item nº 2.

2º - Eu acho difícil escrever o que sinto. Acho mesmo e eu acho que é normal. No momento em que eu penso, sinto ou ajo de uma determinada maneira, parece que eu sei exatamente o que escrever, contudo, quando eu chego em casa, vejo-me incapaz de transmitir para os outros exatamente o que gostaria de uma forma ótima. Tentar segurar as palavras corretas para definir cada coisa digna de ser contada desde o momento em que elas são sentidas até o momento de digitá-las é igual tentar segurar água com as mãos. Pelo menos no meu caso. Eu poderia até sentar-me na frente do computador e tentar escrever algo que visse à cabeça, mas eu acho que, assim, eu estaria, de certa forma, traindo a confiança meus leitores, pois eles não teriam uma visão rica o suficiente pra ser satisfatória. E eu não me contento com lixo. Eu só divulgo o que eu acho uma boa idéia no momento.

3º - Mesmo que eu saiba o que quero escrever sobre mim e mesmo que eu saiba como escrever sobre determinado assunto relacionado à mim, para que um texto chegue a ser escrito este esbarra em uma terceira muralha, a maior de todas: o fato de eu achar que, a partir do momento que exteriorizamos um sentimento ou qualquer coisa que seja, este sentimento ou qualquer coisa que seja deixa de ser totalmente nosso. Vale lembrar que eu sou um porco egoísta nessas coisas. Na minha opinião, a partir do momento em que passamos pra outras pessoas o que se passa dentro das nossas cabeças, é como se estivéssemos dando - por livre e espontânea vontade - para elas um pouco da nossa alma e assim nós nos tornamos um pouco mais vulneráveis à elas. Nós passamos à elas um pouco da experiência que NÓS conseguimos, e, com isso, nós isentamos a pessoa em questão de passar pelo mesmo que nós passamos. Sem contar, claro, que uma pessoa aprende muito melhor quando tá na merda do que quando tem um alguém dizendo "vai acontecer isso, isso e isso porque eu passei por isso, isso e isso". Não gosto de encarar demais pessoas que eu disse coisas que não deveriam ser ditas. Enfim, não importa se a pessoa é de confiança, se é seu irmão, mãe, primo, namorada ou a sua cunhada (que sempre quis abrir as pernas pra você e, pra alcançar esse objetivo, ela é a pessoa mais legal do mundo contigo), independentemente da pessoa, por mais próxima que ela seja, eu não gosto de sentir que ela possa me penetrar de forma a poder magoar o meu orgulho. Eu guardo meus segredos para mim mesmo. Tem gente aí que acha que sabe demais de mim só porque eu contei um caso ou outro enquanto eu ainda guardo dentro de mim coisas que provavelmente não sairão do meu túmulo. E não vou me sentir nem um pouco mal por isso.

Quando nascem as pessoas tem potencial absoluto para serem boas e más, entretanto, a medida que elas crescem, parece que elas já percebem que é muito mais divertido e interessante você ser mau. Por esse e outros motivos, eu não queria confiar no melhor das pessoas. É o meu pior defeito, sem sombra de dúvida. O fato de eu procurar não dividir minhas reais experiências com os outros é a única coisa que eu vejo que eu possa fazer pra contrabalancear esse defeito.

Como eu poderia ser uma má pessoa se eu ainda acredito num mundo em que as pessoas possam ser razoavelmente legais com as outras, pra variar?

Só pra constar no seu caderninho, na opinião deste humilde narrador, o orgulho, quando usado com sabedoria, é uma das 5 coisas mais importantes que uma pessoa deve manter intacto.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

lol

Tava conversando no msn com a digníssima Flavinha, enquanto rolou o seguinte papo:


' Flavinha diz:
oou ! c nao tem nenhum livro pra me indicar nao ? ahuahua eu to loca pra comecar a leer um mas eu nao sei de nenhum bom

paul diz:
ou entãao leia crepúsculo, se você tiver a ilusão de que vai aparecer um vampiro que brilha que diz que vai te amar forever and ever, claro.

' Flavinha diz:
mas falaram qe eh legal

paul diz:
aposto a minha bunda que TODO mundo que te falou que crepúsculo é legal possui genitálias femininas.

paul diz:
mew, a mulher que escreveu aquela parada tava sofrendo de abstinência sexual.

paul diz:
Aí, uma bela noite, ela tomou lsd e deitou na cama com seu vibrador, cujo nome é Ed. Aí ela começou a ter a viagem de que um vampiro que brilha tava lá, e tava usando o vibrador nela. Ela não podia chamar o doidão de Ed, porque Ed é banal e ela tava fazendo aquilo porque está apaixonada e não porque não transa há 6 meses, por isso resolveu chamá-lo de Edward.

paul diz:
Só que aí uma reviravolta aconteceu! :O

paul diz:
O vibrador tava falhando. E, pra compensar, ela começou a se lembrar de todas as frasezinhas clichês pseudo românticas que ela já viu nas comédias românticas com Hugh Grant e com a Sandra Bullock e imaginou o vampirão que brilha falando todas elas com aquele olhar 43 dele.

paul diz:
Aí ela escreveu um livro relatando suas experiências (óbviamente, ela trocou a sua pessoa por uma pooobre garota de uns 17 anos, afinal, quando ela tinha 17 ela ainda tinha alguma coisa pra cima, e o momento precisava ser mágico) e vendeu milhões de cópias.

' Flavinha diz:
pobre mulher...





o.o